A Verdadeira Vida em Deus
e me viam regularmente, a não ser que estivesse viajando, claro. No exterior, durante minhas viagens, quando sigo um programa estabelecido para meus testemunhos, algumas vezes, e eu acrescentaria muito raramente, acontece que sacerdotes católicos ou bispos dos lugares para os quais sou convidada programem uma Santa Missa no mesmo local em que devo falar; nesse caso eu permaneço com as outras pessoas para a Missa como parte da programação e recebo a Santa Comunhão. Aqui em Roma eu vivo fora do centro e bastante longe de minha igreja greco-ortodoxa, que fica no centro de Roma. Há uma igreja ortodoxa eslava que frequento em Tre Fontane, no entanto não compreendo o idioma. Sendo assim, eu me permito de vez em quando, já que na maioria das vezes estou fora, receber a Santa Comunhão no Santuário de Nossa Senhora do Divino Amor, a três quilômetros de meu domicílio. Creio que o Concílio Vaticano II me permita fazê-lo, como reiterado no Catecismo da Igreja Católica: “uma certa comunhão in sacris, portanto na Eucaristia, é não só possível, mas até aconselhável em circunstâncias oportunas e com a aprovação da autoridade eclesiástica.” UR 15 (CIC 1399). O Decreto Orientalium Ecclesiarum do Vaticano II afirma: “...podem ser conferidos aos orientais, que de boa fé se acham separados da Igreja católica, quando espontaneamente pedem e estão bem dispostos, os sacramentos da penitência, da eucaristia e da unção dos enfermos...” (OE 27) O Código do Direito Canônico reza: “Os ministros católicos administram licitamente os sacramentos da penitência, Eucaristia e unção dos enfermos aos membros das Igrejas orientais que não têm comunhão plena com a Igreja católica, se eles o pedirem espontaneamente e estiverem devidamente preparados; vale o mesmo para os membros de outras Igrejas, que, a juízo da Sé Apostólica, no que se refere aos sacramentos, se acham nas mesmas condições que as referidas Igrejas orientais.” (Cânone 844.3) O Papa João Paulo II na Carta Encíclica “ Ut unum sint ” continua estas asserções com referência à Orientalium Ecclesiarum : “Por causa dos estreitíssimos vínculos sacramentais existentes entre a Igreja Católica e as Igrejas Ortodoxas, o Decreto Orientalium Ecclesiarum pôs em evidência que “a praxe pastoral demonstra, com relação aos irmãos orientais, que se podem e devem considerar as várias circunstâncias das pessoas nas quais nem é lesada a unidade da Igreja, nem há perigos a evitar, mas urgem a necessidade da salvação e o bem espiritual das almas. Por isso, a Igreja Católica, consideradas as circunstâncias de tempos, lugares e pessoas, muitas vezes tem usado e usa de modos de agir mais suaves, a todos dando os meios de salvação e o testemunho de caridade entre os cristãos através da participação nos sacramentos e em outras funções sagradas.” 1 Quanto ao relacionamento das Igrejas da Reforma, as coisas são um pouco mais complexas. Muitas pessoas de formação protestante que leram A Verdadeira Vida em Deus tornaram-se católicas por sua livre escolha, principalmente pelas questões em torno da Eucaristia. Jesus não fala nas mensagens sobre a validade de seus sacramentos, mas Ele urge os protestantes, de novo, a amar a Mãe de Jesus e a reconhecer o papel de Pedro: Vassula, chegou a hora de unir Minha Igreja. Uni-vos novamente, bem-amados, vinde reconstruir essas antigas ruínas, reconstruí Minha antiga fundação, uma fundação estabelecida por Minha Própria Mão. Honrai Minha Mãe como Eu, que sou O Verbo e, acima de tudo, A honro. Não desejaria Eu, então, que vós, que sois pó e cinzas, A reconhecêsseis como Rainha do Céu, honrando-A? Minha tristeza nos dias de hoje é ver quão pouco Minha criação conhece Sua importância. A maioria de Meus fiéis sob o nome de Lutero e que se isolaram inteiramente devem retornar a Pedro . (22.12.1987). 1 Carta Encíclica Ut unum sint do Santo Padre João Paulo II, sobre o Empenho Ecumênico, 58. 1185
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